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André Villas-Boas apresentou presidentes da Assembleia Geral e Conselho Fiscal

André Villas-Boas apresentou presidentes da Assembleia Geral e Conselho Fiscal

Foi na sede da candidatura, na zona da Rotunda da Boavista, aberta ao público desde ontem, que o ex-treinador e agora candidato à Presidência do FC do Porto apresentou António Tavares para o cargo de Presidente da Assembleia Geral, e Angelino Ferreira para a presidência do Conselho Fiscal e Disciplinar do clube.

Para André Villas-Boas, António Tavares é “um portista de alma e coração, um homem do Porto e do FC do Porto”. Tendo sido deputado geriu várias empresas, e lidera há 14 anos a Santa Casa da Misericórdia do Porto, “fruto do altruísmo para ajudar os mais necessitados, pelo que estou convencido que será um excelente presidente da Mesa da Assembleia Geral, onde deverá estar próximo dos sócios, escutá-los, e ser um guardião dos mais elevados valores do FC do Porto.”

Sobre Angelino Ferreira, defendeu a escolha pela importância da função, exigência de critério, competência, rigor e transparência, qualidades que lhe reconhece, e necessárias para “exercer pressão sobre os demais órgãos para que se garanta a sustentabilidade do clube.”

Terminou a intervenção a anunciar que dentro de duas semanas apresentará mais nomes para a lista às eleições a decorrer em Abril, onde para já é candidato a par de Nuno Lobo, repetente das últimas eleições, e se espera, ainda sem confirmação, nova candidatura do atual Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.

Angelino Ferreira entrou no clube em 1992 e aí desempenhou funções até 2014, desde vogal do Conselho Fiscal a administrador da SAD, tendo sido um dos artífices da construção do Estádio do Dragão, do Centro de Treinos em Gaia, e do Museu do clube. Saiu com públicas divergências sobre as políticas financeiras que estavam a ser seguidas, e que esta noite sublinhou quando afirmou: “Baseando-me nos números que estão nos documentos oficiais, há um passivo de 516 milhões de euros, e 210 milhões de euros de capitais próprios negativos. Se são negativos, quer dizer que todo o património é financiado pelos credores, os tais 516 milhões de euros. Enquanto esta situação não for revertida, a SAD pertence aos credores, numa estratégia de distribuição de valor e não geração de riqueza.”

Na sua intervenção, António Tavares, lembrou alguns dos melhores momentos do clube vividos por si na juventude, a travessia dos 19 anos sem títulos que recuperou “graças aos saudoso José Maria Pedroto”, e terminou a citar Almeida Garret, nascido na cidade do Porto, que sobre ela escreveu: “Se nessa cidade há muito quem troque o B pelo V, há muito pouco quem troque a honra pela infâmia e a liberdade pela servidão”.

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