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Maia recebe o segundo exemplar da Jet Press do país

Maia recebe o segundo exemplar da Jet Press do país

Impressora de jato de tinta digital “Jet Press” da Fujifilm, um investimento de cerca de um milhão de euros, é a segunda no país e será instalada até ao final deste mês na AJNET.

Com área de produção instalada na Zona Industrial da Maia, a AJNET recebeu no passado dia 13 de abril, a impressora a jato de tinta digital Jet Press da Fujifilm.

Com alimentação de folha B2, este equipamento tem uma velocidade de produção até 2700 folhas por hora e implicou um investimento de cerca de 1 milhão de euros.

Especializada no setor gráfico e com experiência de alguns anos na área, a AJNet tem atualmente mais de duas dezenas de funcionários a colaborar em quatro pólos diferentes.

«A nossa aposta, neste momento é, de facto, a composição que existe para as produções gráficas, em termos uma máquina que produza o mesmo formato de um offset, num formato 50×70, mas em digital. Isto, basicamente, quer dizer que, não precisa de muitas quantidades de produção para ter a mesma qualidade que o faria numa gráfica normal», refere António Maia, responsável pela AJNET Maia.

Esta impressora permitirá dar resposta a vários profissionais no setor gráfico, que poderão encontrar na AJNET um parceiro para desenvolver os seus projetos. «Tentarmos ter parceiros, não sermos concorrentes do offset, não sermos concorrentes das gráficas, mas sim sermos parceiros das gráficas, trabalharmos em conjunto porque, muitas das produções que os clientes pedem, e acontece cada vez mais pedirem menos quantidade de produção, em que nós aí temos condições para o fazer com bastante qualidade e, não obrigando a grandes quantidades, permitindo melhores custos, melhores fornecimento, e melhor serventia para o próprio cliente», explicou o responsável.

Este é o segundo exemplar a ser instalado em Portugal e o primeiro direcionado para a produção gráfica. «Portugal não tem capacidade para mais do que três máquinas deste género, isto para a produção e para a dimensão do nosso país. Nós somos de facto a segunda máquina a ser instalada em Portugal, a primeira máquina, não é uma máquina que está vocacionada para a produção gráfica, está apenas a produzir um serviço muito específico para essa empresa que a tem. No nosso caso, é uma máquina que nós pretendemos não só servir os nossos clientes atuais, mas servir também, as gráficas que existem no pais e basicamente aqui no Norte do país, para podermos ser os tais parceiros deles e trabalharmos em conjunto».

A montagem da máquina irá prolongar-se até ao final do mês de abril, a que se seguirá uma formação específica para os técnicos de impressão da empresa. «Este é um equipamento muito complexo, em termos de montagem, é bastante grande, tem 12 metros de comprimento, é uma tecnologia muito avançada, implica uma série de técnicos, temos aqui três belgas, um espanhol, dois portugueses, e é um processo que vai demorar até ao final deste mês, portanto, até inícios de maio, só a partir dai é que entramos na fase de formação dos nossos técnicos de impressão, para depois entrarmos no mercado de produção», disse.

Contrariando todas as expectativas e com uma pandemia em vigor, a AJNET tem sabido reinventar-se, mas não desmente as dificuldades que a Covid-19 trouxe e que têm sido transversais a vários setores. «Quando resolvemos investir aqui na Maia, não estávamos a contar com a pandemia, quando compramos este edifício, o objetivo era criarmos uma unidade de produção, para continuarmos a crescer de forma que estávamos a crescer. Nós estávamos a crescer numa média de 22 por cento ao ano, até entrarmos em 2020, onde passamos a decrescer para 34 por cento ou 38 na faturação, como a grande maioria das empresas. É um processo muito complicado, mas, o passo de investimento já estava dado, não faria sentido nós voltarmos atrás, seria muito complicado desistirmos do projeto, havia muitos compromissos assumidos, portanto, tínhamos que continuar e assim o fizemos e vamos continuar a crescer, vamos esperar que toda a gente colabore connosco e que o mercado abra, entretanto, para podermos tomar um novo rumo», rematou.

Com esta nova máquina, a AJNET promete revolucionar a indústria gráfica na zona Norte e transformar o mundo da impressão comercial de pequenas tiragens a preços mais vantajosos.

Veja a reportagem em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=TjZa1OWkIGw

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