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Maia quer que profissionais das escolas sejam vacinados na primeira fase

Maia quer que profissionais das escolas sejam vacinados na primeira fase

Conselho Municipal de Educação da Maia pede que profissionais das escolas sejam vacinados na primeira fase do plano de vacinação contra a Covid-19

A Câmara Municipal da Maia fez saber, em comunicado enviado há minutos, que o Conselho Municipal de Educação da Maia «quer que o pessoal docente e não docente das escolas integre a primeira fase do plano de vacinação contra a Covid-19».

Por proposta do presidente da Câmara, António Silva Tiago, o Conselho Municipal de Educação da Maia pretende uma alteração ao Plano Nacional de Vacinação e que «os profissionais das equipas de pessoal docente e não docente das redes pública, privada e solidária sejam integrados nos serviços considerados essenciais como prioritários, e como tal incluídos na primeira fase do Plano de Vacinação Contra a COVID-19, em paralelo com os profissionais de saúde, profissionais das forças armadas, profissionais das forças de segurança e serviços críticos, bem como, os profissionais que exercem funções em lares e unidades de cuidados continuados».

Na proposta aprovada por larga maioria (apenas com a abstenção do IEFP), António Silva Tiago considera que «a integração dos profissionais das escolas na primeira fase de vacinação se justifica, atendendo a que as escolas, sendo exceção ao confinamento, tornam-se à semelhança dos hospitais linhada frente na batalha contra a pandemia” e que “a percentagem de docentes com idade igual ou superior a 50 anos é, aproximadamente, de 49%, em Portugal Continental, de acordo com a publicação Perfil do Docente 2018/2019 – Análise Setorial, da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência».

O Conselho Municipal de Educação tem por objetivo a coordenação da política educativa a nível municipal, analisando e acompanhando o sistema educativo e propondo, se necessário, as ações consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo, e integra representantes de 27 entidades.

O documento vai ser enviado aos ministros da Educação e da Saúde, Tiago Brandão Rodrigues e Marta Temido, respetivamente.

Fotografia com direitos reservados

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