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Simulacro no Aeroporto

Simulacro no Aeroporto

Rubrica Maiahoje “Há 20 anos” – edição 26 de 23 de fevereiro de 2001.

O governo Guterres estava a dar sinais de fraqueza com a inflação a aumentar e a crise económica a instalar-se.
Pela Maia noticiávamos que no passado dia 16 de Fevereiro a comitiva francesa de professores de Bruyéres-le-Chatel visitava-nos para tornar a rever amigos e aprofundar laços de amizade entre os alunos das duas cidades. O ciclo de conferências, integrado na exposição “Mies Today” que se encontrava patente no Fórum da Maia, era um sucesso, levando largas centenas de pessoas a ouvir conceituados arquitectos portugueses e estrangeiros dissertarem sobre um dos maiores vultos da arquitectura mundial do séc. XX, Mies Van der Rohe.
O Instituto de Apoio aos Pequenos e Médios Empresários e ao Investimento (IAPMEI) distribuiu cerca de 400 mil euros por alguns dos comerciantes do centro da Maia, valores previstos no Urbcom, programa que visava o desenvolvimento e modernização do comércio tradicional.
Na continuidade da extensa reportagem do MaiaHoje sobre a polémica ambiental que envolvia a Siderurgia Nacional, a Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território (DRAOT) emitiu relatório e multas aplicadas à empresa.
Na madrugada de 15 de fevereiro, uma encenação de um acidente de avião, resultante de uma acção de pirataria a bordo, serviu para testar os serviços de emergência do Aeroporto Sá Carneiro. Entre feridos e mortos, o resultado final, “a uma primeira impressão, foi positivo”, assim afirmou Joaquim Carvalho, inspector do Instituto Nacional de Aviação Civil.
Vieira de Carvalho e o conselheiro do Governo da Galiza, Jesús Pérez Varela, inauguraram a “Mostra do Livro Galego” na Biblioteca Municipal da Maia. Ao todo cerca de dois mil livros de autores galegos que foram oferecidos à CM da Maia no final da exposição, constituindo o Núcleo do Livro Galego, que ocupa uma das salas da biblioteca maiata.
A nível político, o PSD Maia apresentou a Comissão Instaladora do futuro Núcleo do PSD Maia Leste, presidido por Paulo Ramalho. A JSD respondia ao comunicado de Sandra Lameiras, líder da JS Maia, alegando «desconhecer tal organização de Juventude na Maia», ironizavam.
Nas freguesias a Assembleia de Freguesia da Maia aprovava por unanimidade o plano e orçamento para 2001. Bragança Fernandes, na qualidade de vice-presidente da CM Maia, também esteve presente e respondeu a algumas questões dos deputados. Curiosa foi a declaração que as piscinas olímpicas de Vermoim estariam prontas «dentro de dois anos», mal sabia o vereador que passados alguns anos viria a assinar a sua demolição.
Em Milheirós, o presidente de junta, Alfredo Teixeira visitou a zona da Ponte D´Alvura, onde as águas do rio Leça subiram mais de um metro, ao nível da rua.
Nas colectividades “Os Vencedores de S. Gemil”, inauguravam novas valências da sede social constituídas por «Centro de dia para a terceira idade, uma sala infantil para ATL e o espaço convívio; as casas de banho, o guarda-roupa e o bar». A Escola Dramática de Milheirós tinha nova Comissão Administrativa liderada por Daniel Portela que prometia «reestruturar a actividade administrativa para que sejam criadas condições para se desenvolver um bom trabalho e que tudo funcione em pleno».
Susana e Mário, duas vedetas do então popular programa Big Brother estiveram na comemoração do segundo aniversário do Centro de Atendimento a Jovens e Famílias da Maia.
No Desporto, o Ténis era destaque com Portugal a ser talismã da seleção nacional e a derrotar a Ucrânia na Taça Davis. Em Águas Santas dava-se destaque ao Bilhar no torneio “O Maior”, organizada pelo Clube Amigos de Corim. Futebol, Trial, Ginástica, Voleibol, Hóquei, Natação, Andebol e automobilismo completavam a secção.
Na rubrica automóvel, o novo Audi A4 era apresentado aos nossos leitores.
A terminar mostrava-se uma colecção de medalhas intitulada “Maia Dez Séculos de História” alusiva a figuras, actividades, factos e monumentos da Maia, painéis em bronze com desenhos e ilustrações de mestre Lima de Freitas e esculturas em baixo relevo de Jorge Coelho.

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