FC do Porto apresentou-se frente ao Atlético de Madrid, venceu, e surpreendeu com novo reforço: Luuk de Jong
O FC Porto defrontou hoje o Atlético de Madrid no Estádio do Dragão, apresentando-se assim para a temporada 2025/2026. Com casa cheia com 49227 espetadores, e muita festa. Houve tempo para homenagear com um minuto de silêncio, que acabou por ser de palmas, os que partiram recentemente deixando imensa saudade aos adeptos, falamos de Diogo Jota e o seu irmão André Silva, este antigo atleta da formação azul e branca, enquanto o primeiro jogou na equipa principal em 2016/2017, por empréstimo do Atlético de Madrid. Na tribuna marcavam presença outros jogadores que defenderam as cores das duas equipas, mais concretamente, Futre e Falcão, com estes dois a irem ao relvado dar o pontapé de saída, mas ainda Diego, Cristian Rodriguez (Cebola), Felipe, Maniche e Lucho.
Foi uma excelente oportunidade para os adeptos conhecerem as novas caras e a nova matriz de jogo sob o comando de Francesco Farioli, que entre outros, conta com Victor Froholdt, o médio dinamarquês, proveniente do FC Copenhaga, que reforça o meio-campo portista, um jogador jovem (20 anos) com grande potencial, que se destacou na Dinamarca pela sua visão de jogo e capacidade de passe; Borja Sainz, o extremo espanhol, contratado ao Norwich City, que promete trazer velocidade e imprevisibilidade ao ataque, com 24 anos, Sainz é conhecido pela sua capacidade de drible e finalização; Dominik Prpić, o defesa central croata, de 20 anos, chegou do Hajduk Split para solidificar a defesa, sendo destacado por ter boa leitura de jogo e ser forte no desarme; Alberto Costa, defesa de 21 anos, que chega da Juventus, por troca com João Mário, e traz criatividade e capacidade de organização ao meio-campo; Tomás Pérez, jovem médio de 19 anos, proveniente do Newell’s Old Boys, representa uma aposta no futuro, com potencial para se afirmar na equipa principal; Gabri Veiga, de quem se espera seja uma peça fundamental no meio-campo da equipa, trazendo criatividade e qualidade à nova matriz de jogo sob o comando do treinador Farioli; e Jan Bednarek, o forte e experiente defesa central, internacional Polaco de 29 anos, que chega de uma carreira no Shouthampton da Premier League, ao que consta uma referência no jogo aéreo e na capacidade de liderança e organização defensiva; e ainda João Moreira, defesa de 21 anos, vindo do São Paulo, e o guarda-redes João Costa, vindo do Estrela da Amadora, ambos a custo zero. A todos estes veio juntar-se, de surpresa, mais uma avançado, Luuk de Jong, avançado neerlandês, de 34 anos que já passou, entre outro pelo Newcastle, PSV, Sevilha onde venceu a Liga Europa, e Barcelona.
Em sentido contrário o FCPorto já dispensou, ou vendeu, Samuel Portugal, Otávio, André Franco, Gonçalo Borges, João Mário, Fran Navarro, e Fábio Vieira e Tiago Djaló que estavam na equipa por empréstimo.
Depois do jogo treino na passada semana frente ao Twente, já por si um teste importante para o novo modelo de Farioli, também ele um estreante no Dragão, e uma primeira amostra do que os adeptos podem esperar da equipa para a próxima época, esta tarde/noite foi a vez do FC do Porto mostrar-se perante um adversário mais do seu nível, que em 12 jogos apenas logrou vencer por três vezes, com quatro empates e 5 derrotas, das quais duas no Dragão, no sentido de aferir se o potencial de qualidade com as novas aquisições se confirma, e em que dose.
Os Dragões alinharam de início com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén Pérez, Jan Bednareck, Alberto Costa, Alan Varela, Gabri Veiga, Victor Froholdt, Pepê, Samu, Borja Sainz, numa partida intensa, com o Atlético de Madrid a dar a réplica que lhe conhecemos, apesar de ser uma partida não oficial.
No entanto, o FC Porto, bastante mais aguerrido que na época passada, também pôs o pé no acelerador e fruto desse empenho logrou chegar ao intervalo a vencer com excelente golo de Victor Froholdt ao fechar o pano da primeira metade.
Na etapa complementar, o ritmo voltou a ser intenso, e até aumentou brevemente a partir do minuto 66 com a entrada de Zé Pedro, Eustáquio, Grujik, William Gomes, mas sobretudo Rodrigo Mora que começou a espalhar o perfume do seu futebol que encantou espetadores e por duas vezes podia ter marcado, depois de ludibriar vários adversários. A partir daí o Atlético conseguiu mais posse, mas almejar criar perigo pra a baliza de Diogo Costa, fruto do bom trabalho da defesa, mesmo com as saídas de Nehuen Pérez e Bednarek.
Os Dragões acabaram por vencer com mérito e deixar os adeptos com boas perspetivas para o futuro, pois na realidade nota-se uma diferença substancial na qualidade, mas sobretudo no empenho em campo, que nos últimos tempos teimava em não aparecer.
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