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Posto Boa Hora celebra 50 anos de história e memórias na Maia

Posto Boa Hora celebra 50 anos de história e memórias na Maia

O Posto Boa Hora, situado na Estrada Nacional 14, em Moreira da Maia, assinalou no passado dia 10 de setembro, meio século de atividade. A comemoração decorreu no próprio espaço e reuniu família, amigos, clientes, fornecedores e funcionários, mas também representantes institucionais e empresariais, num ambiente de festa e partilha de memórias.

O momento mais marcante do dia foi o descerramento de uma placa em homenagem ao seu fundador, António Joaquim Alves da Hora, que, por coincidência, faria 71 anos precisamente nessa data. Um gesto simbólico que emocionou familiares e amigos e que reforçou a ligação entre a empresa e a comunidade maiata.

A memória da família Hora

Miguel Hora, neto do fundador, fez questão de recordar a história do negócio e a ligação da família ao espaço.

«Cresci aqui. Em vez de cheirar a suor, cheirava a combustível. Lembro-me do meu pai fazer as contas à mão e eu tentava imitá-lo».

Miguel Hora assumiu o negócio depois do seu pai falecer e «só tive que manter aquilo que estava e dar continuidade ao muitíssimo bom trabalho que ele fez».

O sócio lembrou ainda episódios únicos vividos no posto, como o conhecido “25 de abril dos Postos”, quando, de forma inédita, a estação passou de Galp para Repsol em apenas algumas horas “à meia-noite ainda era Galp e às 10 da manhã já era Repsol. Trocámos bombas, quadros elétricos, tudo. Foi algo único e marcou uma viragem nas próprias relações entre companhias» explicou Miguel Hora.

O olhar da Repsol

O Posto Boa Hora faz parte da rede Repsol desde 1997. Para Armando Oliveira, administrador da Repsol Portugal, esta parceria foi fundamental para reforçar a presença da marca no norte do país «viemos aqui pela primeira vez falar com o senhor Hora, pai do Miguel, e o desafio era fazer um passo importante para a Repsol (…) é uma demonstração clara e evidente da confiança entre Repsol, parceiros e poder servir os clientes finais».

Também Marcos Madeira, diretor da rede ES da Repsol Portugal, destacou a relevância do espaço «a Repsol tem cerca de 530 estações de serviço em Portugal. Este posto fica numa zona estratégica, servindo milhares de clientes diariamente. Chegar aos 50 anos é sinal de sucesso, de longevidade e de criação de emprego, algo que beneficia toda a região».

Reconhecimento institucional

Para João Durão, presidente da ANAREC, a longevidade do Posto Boa Hora deve-se à dedicação da família «as empresas são feitas de pessoas. Conheci bem o fundador e era amigo dele. A continuidade foi feita com enorme dedicação pelos filhos e é por isso que o posto chegou até aqui com tanta força».

Já António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, sublinhou a ligação da família Hora à comunidade maiata «esta é uma empresa de uma família que conheço há mais de 50 anos. O Miguel, a mãe e a irmã estão a desenvolver, com sucesso, o projeto iniciado pelo avô e pelo pai. Fiquei a perceber melhor a relação de confiança que existe entre clientes e fornecedores».

Quanto à futura tunelização da EN14, o presidente garante que este posto não será afetado «porque não é necessário e seria um crime fazê-lo».

Carlos Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Moreira, também felicitou a família Hora, reconhecendo o contributo do posto para a freguesia e para a vida das pessoas.

O futuro da mobilidade

A celebração foi também uma oportunidade para olhar para o futuro. Miguel Hora confirmou que o posto já dispõe de um carregador elétrico e que está prevista a instalação de mais dois na estação do outro lado da estrada. Além disso, a empresa aposta em combustíveis renováveis e não descarta a chegada de combustíveis sintéticos «queremos fazer parte da solução e contribuir para um futuro mais sustentável. O objetivo é continuar a investir e a inovar, sem nunca perder a proximidade com os nossos clientes».

Meio século de história viva

Em 50 anos, o Posto Boa Hora construiu mais do que uma estação de serviço: criou uma rede de relações de confiança que hoje o tornam parte da vida de muitos maiatos. A forte adesão à celebração foi a prova de que este espaço é visto como um ponto de encontro e de amizade, além de ser uma referência na Estrada Nacional 14.

O aniversário foi, assim, não apenas uma festa de memórias, mas também uma afirmação de continuidade.

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