Portugal carimbou passaporte para o Mundial 2026 com 9-1 sobre a Arménia
Depois da derrota na Irlanda, a seleção portuguesa precisava de garantir a presença no mundial. Apesar de não precisar de máquina de calcular como por vezes aconteceu, era importante não arriscar. Com a ausência de Cristiano Ronaldo, expulso no último jogo, o selecionador nacional fez alinhar: Diogo Costa, João Cancelo, Rúben Dias, Renato Veiga, Nélson Semedo, Vitinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, João Neves, Rafael Leão, e Gonçalo Ramos, enquanto a Arménia apresentava no onze inicial: Henri Avagyan, Kamo Hovhannisyan, Sergey Muradyan, Styopa Mkrtchyan, Erik Piloyan, Nayair Tiknizyan, Eduard Spertsyan, Narek Aghasaryan, Karen Muradyan, Artur Serobyan, e Grant-Leon Ranos
Aos dois minutos de jogo o estádio levantou-se para aplaudir, em homenagem ao falecido Jorge Costa, antigo internacional, que surgiu nos écrans do estádio, momento que se repetiu aos 21 minutos quando nos écrans surgiu Diogo Jota, o malogrado e ainda jovem internacional que também nos deixou este ano.
Portugal não podia começar melhor. Aos 7 minutos, Bruno Fernandes executa de forma magistral um livre fora da área, a bola dá a sensação de ter entrado na baliza, apesar da defesa in extremis ao primeiro poste de Avagyan, e na recarga Renato Veiga saltou mais alto e desviou para o outro lado da baliza, abrindo o marcador.

Mas foi sol de pouca dura, pois aos 17 minutos, na primeira vez que vieram à área de Portugal os arménios entraram pela direita através de Ranos, que centrou para o coração da área, onde apareceu Spertysan a desviar para o fundo da baliza, e a restabelecer a igualdade.
Novamente a um minuto terminado em 7, aos 27, Serobyan fez um passo atrasado ao guarda-redes, a que oportunamente Gonçalo Ramos surgiu ao caminho, tirou a bola da frente do guardião e rematou com sucesso.
Ainda se festejavas o golo e já chegava o terceiro. Uma boa antecipação de Nélson Semedo na direita, passe para Vitinha, deste para Bruno Fernandes que desmarca para um fulgurante e rápido João Neves, vindo de trás, a atirar à entrada da área, sem defesa para Avagyan, estreando-se assim a marcar pela seleção.

Mas não ficaria por aqui, aos 40 minutos, novamente João Neves, na execução de um livre em posição frontal, rematou de forma exímia, e meteu a bola ao canto superior direito da baliza da Arménia, onde ainda bateu na parte inferior da trave, apenas confirmar o quarto golo da seleção portuguesa.

Já sobre o minuto quarenta e cinco, foi assinalada uma grande penalidade a favor de Portugal, por derrube a Rúben Dias na área. Encarregado da marcação, Bruno Fernandes com a sua forma peculiar, dando um pequeno salto antes do remate, não hesitou e apontou o quinto da partida.

Com vantagem confortável ao intervalo só faltava saber os números da etapa complementar. Não foram 5 mas ficou perto.
Começou aos 51 minutos por Bruno Fernandes, após bom passe de Gonçalo Ramos, que aos 72 repetiu, na marcação de uma nova grande penalidade a assinalar falta sobre Carlos Forbs, fazendo assim um hattrick no jogo, enquanto ultrapassava Rui Costa na lista de melhores marcadores da seleção.
De seguida foi a vez de João Neves que assinalou o oitavo golo da tarde, e tal como Bruno Fernandes, também o seu hattrick no jogo. Aconteceu numa jogada de insistência dentro da área, em que a bola lhe apareceu à frente e ele, já em queda, esperou o momento certo para desferir o golpe fatal.

Para fechar, já nos descontos foi a vez do “menino da casa”, Francisco Conceição, por quem a miudagem nas bancadas gritou insistentemente enquanto aquecia na linha lateral, receber a bola de João Félix à entrada da área desferindo um remate forte e colocado a fechar a contagem, e a carimbar definitivamente o passaporte para a fase final do campeonato do mundo de seleções a realizar em 2026 no EUA, no México e no Canadá. Um feito que consegue pela nona vez, e sétima consecutiva.

No outro jogo do grupo a Irlanda que havia derrotado a seleção nacional no jogo anterior voltou a vencer, desta feita na Hungria onde esteve a perder a maior parte do tempo, mas passou para a frente no minuto 90. Com este resultado consegue apuramento para o play-off e a expetativa de ainda conseguir lugar na maior prova de futebol do planeta.
No final do jogo, e pela vitória da Liga das Nações, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a ajuda do primeiro ministro, Luis Montenegro, condecorou o treinador Roberto Martinez com a medalha de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, a que se seguiram os jogadores da seleção com a medalha de Comendadores da Ordem do Mérito.











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