Última Hora

Liga: No Bessa, Boavista quase a descer, e FC do Porto quase terceiro (1-2)

Liga: No Bessa, Boavista quase a descer, e FC do Porto quase terceiro (1-2)

Era um jogo de importância decisiva para ambas as equipas, e a vitória do FC do Porto assim o confirmou, quase atirando o Boavista para a segunda, pois precisa agora de vencer em Arouca e esperar as derrotas de Farense e AFS nos seus jogos. Por seu turno, o FC do Porto carimbou o terceiro lugar, uma vez que só se perder no último jogo em casa frente ao Nacional ao mesmo tempo que o SC Braga precisaria de vencer o Benfica por 7 golos de diferença. O Boavista lutava para não descer, o FC do Porto não podia perder pontos para o SC Braga e assim comprometer o terceiro lugar, contudo na véspera deste jogo tiveram sortes diferentes. Enquanto para o Boavista piorou com a vitória da AFS na Amadora, e do Farense em casa do Vitória, fazendo jus ao ditado que um azar nunca vem só, ficou quase irremediável condenado a ganhar. Entretanto os Dragões, ganharam alguma folga com a ajuda do Casa Pia que venceu o Braga.

Assim, um jogo que seria decisivo para ambos, ficou a sê-lo mais para o Boavista que precisava de deixar a pele em campo para manter viva alguma esperança de, pelo menos, ir ao playoff. Não conseguiu, mas de facto, fez o que pode.

A equipa da casa alinhou com Tomas Vaclík, Osman Kakay, Sidoine Fogning, Rodrigo Abascal, Filipe Ferreira, Sebastián Pérez, Joel Silva, Miguel Reisinho, Abdoulay Diaby, Salvador Agra, Róbert Bozenik, enquanto os Dragões saudaram o regresso do lesionado Diogo Costa que teve como companheiros João Mário, Iván Marcano, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Francisco Moura, Alan Varela, Stephen Eustáquio, Fábio Vieira, Samu, e Rodrigo Mora, que mais uma vez abriu o livro e aos 19 minutos pôs o FC do Porto em vantagem depois de em posição frontal, à entrada da área, enganar com o corpo dois adversários, e rematar mais uma vez em arco com a bola a passar por cima de todos e entrar no canto superior esquerdo da baliza, de um impotente Vaclik.

Passados cinco minutos na marcação de um canto a bola chega a Nehuen Perez, que no centro da área, e de costas para a baliza, remata enganando tudo e todos e anichando-se nas redes, depois de tocar na cabeça de Marcano, que se encontrava no trajeto.

Este segundo golo veio confirmar e validar a superioridade portista até aí, e prometia ser o golo da tranquilidade, contudo aos 33 minutos, dentro da área, Zé Pedro alivia uma bola e Nehuen Perez que se encontrava à sua frente com o braço levantado, foi atingido pela bola na mão, com o árbitro a assinalar de imediato grande penalidade. Sendo um facto que mão na bola, ou bola na mão, dão penalti, não deixa de ser caricato que as leis permitam isso quando não havia perigo algum, a bola é jogada pelo colega, em sentido contrário à baliza!

Na marcação, Reisinho não hesitou, apontou à direita de Diogo Costa, que foi enganado e se atirou para a esquerda, reduzindo a desvantagem e entrando novamente no jogo, até porque a partir daí o Boavista cresceu, começou a aproximar-se mais da baliza, contudo sem hipóteses concretas de golo até ao intervalo.

Na segunda parte o FC do Porto entrou mais possante, mas foi o Boavista que aos 49 minutos poderia ter marcado por Diaby, frente a frente com Diogo Costa.

Nova oportunidade só aos 57 minutos, e na baliza contrária, depois de uma jogada entre Samu e Rodrigo Mora com este a ganhar e a colocar à disposição de Samu que não conseguiu chegar a tempo porque houve interseção de Fogning no tempo certo.

Passados dois minutos foi Fábio Vieira a desmarcar o mesmo Samu, mas apesar do bom remate lançado o guardião do Boavista defendeu bem, gorando a hipótese do FC do Porto chegar ao terceiro, e o mesmo não ficou por aqui pois aos 64 minutos conseguiu desfazer-se de três adversários, e já dentro da área rematou forte, mas a permitir a defesa de Vaclik.

Do lado contrário, aos 71 minutos foi o Boavista a quase conseguir o empate por Reisinho, mas Diogo Costa mostrou porque é o guarda redes da equipa e da seleção, ao cortar a hipótese com a perna esquerda.

Aos 74 minutos foi a vez de Francisco Moura fazer uma arrancada no lado esquerdo, centrar ao segundo poste onde Fábio Vieira rematou de primeira, mas por cima da barra.

Anos 80 minutos foi a vez do Boavista, novamente por Reisinho, que surgiu na área após um passe longo, rematou, mas novamente Diogo Costa em bom plano a cortar a veleidade.

Após isso Nehuen Perez viu um segundo amarelo, foi expulso, mas só houve mais uma oportunidade, para o Boavista, aos 94 minutos, quando Bozenik cabeceou no seguimento de um cruzamento de Seba Perez.

Compartilhar este post

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *