LIGA: FC do Porto conquista vitória sofrida sobre Estoril (1-0)
FC do Porto e Estoril Praia, encontraram-se no Dragão, para cumprir a 12º jornada da Liga Portugal, em jogo dirigido por André Narciso, com João Malheiro Pinto no VAR.
O treinador do FC do Porto começou por surpreender com a entrada de Rodrigo Mora para o lugar e Gabri Veiga, enquanto Pablo Rosário e William Gomes rendiam o lesionado Alan Varela e Pepê, com a seguinte constituição: Diogo Costa, Alberto Costa, Jakub Kiwior, Jan Bednarek, Francisco Moura, Pablo Rosario, Rodrigo Mora, Victor Froholdt, William Gomes, Samu, Borja Sainz.
Ian Cathro, alinhou pelo mesmo diapasão ao fazer entrar Ricard Sánchez e Rafik Guitane, como elementos surpresa do conjunto constituído por Joel Robles, Kévin Boma, Felix Bacher, Pedro Amaral, Ricard Sánchez, Jordan Holsgrove, Jandro Orellana, João Carvalho, Rafik Guitane, Yanis Begraoui, André Lacximicant.
O FC Porto entrou em campo como líder do campeonato, com um excelente registo recente de dez vitórias e um empate. A equipa chegava também com a moral reforçada pela recente vitória europeia que os colocou em zona de apuramento direto para os oitavos de final da Liga Europa, a que acresciam as vitórias consecutivas nos últimos jogos da Liga e da Taça de Portugal.
Apesar disso Francesco Farioli salientou o “curto tempo para preparar o jogo” e mencionou que Alan Varela e mais dois ou três jogadores saíram do jogo europeu com problemas físicos, sendo a sua disponibilidade incerta.
Do lado do Estoril, os “Canarinhos”, também chegavam com bom moral, estando invicto há quatro jornadas, onde obteve dois empates e duas vitórias que lhe garantiam o 10º lugar da classificação.
O treinador Ian Cathro conseguiu criar uma equipa difícil de bater, com boa capacidade ofensiva nos últimos jogos (8 golos nas últimas 2 vitórias), e um avançado Yanis Begraoui com 5 golos, para além dos médios João Carvalho e Jordan Holsgrove que têm sido peças fundamentais.
Antes do início foi estreado o novo sistema de iluminação que combina luz, laser e som, proporcionando aos espetadores presentes e no futuro uma nova experiência, imersiva, e um espetáculo dentro do espetáculo, com mais um motivo de vivência superlativa, que os leve a querer estar presentes.
O jogo começou com bastante intensidade e aos 5 minutos o Estoril poderia ter marcado quando Yanis Begraoui arrancou desde o seu meio-campo e ao ver que Diogo Costa foi ao seu encontro, rematou longe do seu alcance com a bola a chegar devagar à baliza, mas a passar ao lado do poste direito da baliza portista.
Logo a seguir foi Samu que introduziu a bola na outra baliza, mas não valeu por posição irregular, contudo o golo viria logo a seguir quando Jordan Holsgrove fez um passe para o centro da sua defesa, a que William Gomes acorreu mais rápido que os centrais, desfez-se de marcação e rematou cruzado e fora do alcance do guardião Estorilista.

Como primeiro golo após a inauguração do novo sistema de iluminação, teve direito a estrear a também nova forma de festejos no Dragão, com as luzes a apagarem-se parcialmente dando maior destaque aos écrans onde surge um Dragão a expelir fogo num dos écrans e este a chegar ao outro écran do mesmo topo, numa combinação que impressiona.

A partir daí o FC do Porto entrou mais em posse que em ataque, e foi o Estoril que criou oportunidades, de tal forma que a primeira metade acabou com mais posse do Estoril (53%) e 9 remates contra apenas 2 do FC do Porto, valendo a este a sua eficácia de 50%.
No intervalo os 49000 espetadores presentes puderam aplaudir os jogadores da equipa Sub-17 presentes no relvado, e que recentemente se tornaram campeões mundiais ao serviço: Mateus Mide (Avançado/Médio), Eleito Melhor Jogador do Mundial (Bola de Ouro), Duarte Cunha (Avançado), que fez a assistência para o golo da final contra a Áustria, Martim Chelmik (Defesa), Yoan Pereira (Defesa), e Bernardo Lima (Médio), de quem agora se espera evolução que permita chegar à equipa principal.

Na etapa complementar o FC Porto surgiu um pouco mais afoito, mas lentamente o Estoril tomou conta do jogo que acabou por terminar novamente com mais posse (51%). Aliás é o segundo jogo consecutivo, em casa em que os Dragões terminam com menos posse, pois contra o SC de Braga tinham ficado por apenas 31%, embora vencendo o jogo.
Quanto a oportunidades foram poucas, com o FC do Porto, desta feita, a ser mais rematador terminado o jogo com 12 remates contra 11 do adversário e 6-2 em remates à baliza, mas uma das mais evidentes seria de Ferro, já depois do tempo regulamentar, com Bednarek a fazer o lugar de Diogo Costa. A acontecer dará empate, que no fundo nem sequer seria injusto em face do excelente jogo que os estorilistas cumpriram no Estádio do Dragão.
Nos últimos 31 jogos da Liga contra o Estoril, o Porto registou 24 vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas (ambas por 0-1, em 2014 e 2023). No confronto direto global, em 74 encontros, o FC Porto venceu 44, o Estoril 15, com 15 empates.
Com este resultado, se o FC do Porto vencer o próximo jogo em Tondela, poderá ampliar a atual vantagem sobre os seus rivais diretos, que jogam entre si em caso de empate, ou apenas sobre um deles em caso de vitória do outro.














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