LIGA: No Dragão, Nacional vendeu cara a derrota 1-0
No seguimento da vitória dos Dragões em Alvalade e do empate caseiro do rival Benfica na noite de ontem frente ao Santa Clara, uma equipa insular, era a vez do FC do Porto defrontar, também em casa, outra equipa das ilhas, neste caso o Nacional, ficando a dúvida se poderia ter ou não o melhor resultado. Acabou por vencer, mas passou uma segunda parte complicada.
Faroli definiu para entrar em campo Diogo Costa, Pablo Rosari, Jan Bednarek, Jakub Kiwior, e Francisco Moura, na linha defensiva, contando no meio-campo com Froholdt, Alan Varela, e Rodrigo Mora, enquanto na linha avançada contava com Borja Sainz, Samu e Pepê, estes últimos regressados após lesões.
Pelo Nacional, Tiago Margarida, fez entrar para a retaguarda, Lucas França, João Aurélio, Léo Santos, Zé Vítor, José Gomes, no meio campo Matheus Dias, Liziero e Chiheb Labidi, enquanto na linha avançada contou com Paulinho Bóia, Jesús Ramirez e Pablo Ruan.
Um belo fim de tarde no Dragão, muito público, entusiasta desta nova versão 25/26 do seu clube, que estava a fazer esquecer últimos tempos de má memória, não só em resultados mas também em exibições.
Assim, começou a partida com este novo FC do Porto a fazer o habitual este ano: futebol rápido, sem dar fôlego aos adversários, mas esta tarde bem mais passivo que nas últimas jornadas. Sendo um facto que teve sempre posse é que só aos 17 minutos permitiu que o Nacional chegasse à área, a verdade é que, apesar de ter marcado aos cinco minutos num lance invalidado por fora de jogo, não criava perigo na baliza da adversária.
Pelo meio Samu caiu na área com um encosto/joelhada de Zé Vítor, ficou bastante queixoso mas Luís Godinho nada assinalou, contudo aos 29 minutos Borja Sainz foi pisado na grande área por João Aurélio, e desta feita o árbitro, após consulta do VAR, assinalou grande penalidade, a cargo de Samu que não desperdiçou e abriu o marcador, resultado com que acabaria a primeira, sem que os Dragões voltassem a criar oportunidades. Aliás a única, mesmo a fechar aconteceu na baliza de Diogo Costa com este a efetuar uma boa defesa um bom remate de Labidi.
Samu a cobrar a grande penalidade com Lucas França para um lado do e bola para o outro
Para a segunda parte, certamente os adeptos da casa esperavam um forcing para dilatar o resultado e garantir a vitória, mas não foi o que se viu. Na verdade, o Nacional regressou com vontade de ser o protagonista e conseguiu, obrigando os Dragões a jogar a maior parte do segundo tempo no seu terreno, embora sem criar oportunidades evidentes de golo. Em sentido contrário o FC do Porto, foi conseguindo apenas algumas arrancadas que lhe poderiam ter dado o golo, como aos 72 minutos por Pepê que já só com Lucas França pela frente, não teve lucidez para o remate certeiro, ou volvidos 10 minutos quando Zé Vitor desviou in-extremis uma bola que iria chegar à cabeça de Samu que apenas precisaria de desviar, sem esquecer uma outra de Pepê em que desviou dois adversários, rematou mas um pouco acima da barra, e ainda Gabri Veiga, também só com o guardião pela frente a rematar fraco.
Na prática, e além do resultado mínimo, foi também o jogo menos conseguido dos pupilos de Farioli, que não obstante somou mais três pontos, e assim se mantém invicto, apenas com vitórias.
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